sexta-feira, 22 de julho de 2011

Seja constante...

Não suma assim...
Qual água que desliza e se esvai,
Qual vento que chega e logo se vai...
Seja presente em minha vida, sim,
Como água que mata minha sede,
Que acalma meu corpo,
Que me penetra pelos poros...
Seja constante
Como o ar que eu respiro,
E do qual preciso para sobreviver...
Seja como o vento
Que me afaga os cabelos,
E que passa perene e suave...
Seja constante,
Antes que tudo se torne pó,
Antes que eu me sinta só...
Destrói essa distância!...
Faz com que essa ausência se acabe
E seja constante na minha mente,
Antes que,
Até mesmo,
A lembrança da tua face,
Na minha mente se apague...

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